ICAN diz que a declaração de Hiroshima do G7 sobre desarmamento nuclear é insuficiente
A International Campaign to Abolish Nuclear Weapons (Campanha Internacional para Abolir Armas Nucleares), ou ICAN, afirma que uma declaração conjunta do G7 sobre desarmamento nuclear não apresenta propostas concretas para abolir as armas nucleares. Ela conclama os países a aderirem ao tratado de proibição de armas nucleares.
Na sexta-feira (19), a ICAN emitiu uma declaração em reação à declaração “Visão de Hiroshima” dos líderes do G7, divulgada durante sua cúpula no oeste do Japão.
A ICAN diz que saúda o fato de que a reunião do G7 está sendo realizada na cidade de Hiroshima, que foi bombardeada com armas atômicas, mas que a declaração do grupo não apresenta medidas confiáveis para o desarmamento real.
A ONG internacional observa que os líderes do G7 afirmam que as armas nucleares “devem servir apenas para fins defensivos”. Mas ela afirma que essas armas não podem ser usadas para fins defensivos porque são “indiscriminadas e desproporcionais”, além de serem projetadas para “matar e ferir em grande escala”.
A ICAN acrescenta que “nem todos os países do G7 são transparentes quanto ao número de armas que possuem”, enquanto alguns deles estão aumentando seus estoques.
A organização afirma que o que é exigido do G7 é “um plano concreto e acionável para envolver todos os Estados com armas nucleares em negociações de desarmamento”.
O grupo pede a todos os Estados nucleares que participem de conversações sob a estrutura internacional estabelecida pelo Tratado sobre a Proibição de Armas Nucleares, que entrou em vigor em 2021.
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