China reage fortemente ao comunicado dos líderes do G7
O Ministério das Relações Exteriores da China reagiu com veemência a um comunicado emitido na cúpula do G7 em Hiroshima.
O Comunicado dos Líderes do G7 em Hiroshima foi divulgado no sábado (19). Ele se refere, entre outras questões, às preocupações das nações do G7 sobre a recente influência crescente da China na região do Indo-Pacífico.
O comunicado afirma: “Continuamos seriamente preocupados com a situação nos mares do leste e do sul da China. Nós nos opomos veementemente a qualquer tentativa unilateral de mudar o status quo por meio de força ou coerção”.
O comunicado continua: “Reafirmamos a importância da paz e da estabilidade no Estreito de Taiwan… Apelamos para uma resolução pacífica das questões do Estreito de Taiwan”.
O porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China emitiu comentários na noite de sábado (20).
A declaração dizia: “Apesar das sérias preocupações da China, o G7 usou questões relativas à China para difamar e atacar o país e interferir descaradamente nos assuntos internos da China. A China condena, com veemência, e se opõe firmemente a isso”.
Com relação a Taiwan, a declaração dizia: “Taiwan é a Taiwan da China…. Ninguém deve subestimar a determinação, a firmeza e a capacidade do povo chinês de proteger a soberania e a integridade territorial da China”.
A declaração acrescentou que “a China fez sérias exigências ao Japão, anfitrião da cúpula, e a outras partes interessadas”.
“Já se foi o tempo em que um punhado de países ocidentais podia se intrometer deliberadamente nos assuntos internos de outros países e manipular os assuntos globais”, afirmou.
A declaração dizia: “Pedimos aos membros do G7 que acompanhem a tendência dos tempos: …. parem de se unir para formar blocos exclusivos, parem de conter e espancar outros países, parem de criar e alimentar confrontos entre blocos e voltem ao caminho certo do diálogo e da cooperação”.
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