OMS prevê aumento do número de mortes no Sudão devido à falta de serviços médicos
O chefe da Organização Mundial da Saúde disse que espera “muito mais” mortes no Sudão devido à falta de serviços essenciais, já que os combates continuam no país no nordeste da África.
O diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, disse na quarta-feira (26), que haverá “muito mais mortes devido a surtos, falta de acesso a alimentos e água e interrupções nos serviços essenciais de saúde, incluindo imunização” no Sudão.
Ele disse que apenas 16% das instalações de saúde estão funcionando na capital sudanesa, Cartum, e que os paramédicos, enfermeiros e médicos não conseguem acessar os civis feridos.
Tedros disse que a OMS estima que um quarto das vidas perdidas poderia ter sido salvo com acesso ao controle básico de hemorragia.
Segundo informações, estão ocorrendo tiroteios no Sudão entre as Forças Armadas Sudanesas e as Forças de Apoio Rápido paramilitares, apesar de um cessar-fogo de 72 horas recentemente acordado.
A Casa Branca disse, na quarta-feira, que um segundo americano foi morto no Sudão.
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