Laços do G7 com o Sul Global podem estar na agenda da cúpula de Hiroshima
O governo japonês está considerando usar a cúpula do G7 em Hiroshima para discutir as relações entre os países do G7 e as nações emergentes e em desenvolvimento, conhecidas coletivamente como Sul Global.
O Japão, que detém a presidência do G7 este ano, sediará a cúpula na cidade ocidental de 19 a 21 de maio. O país convidou os líderes de oito nações fora da estrutura do G7, bem como representantes de sete organizações internacionais para participar do encontro.
Entre eles estão o primeiro-ministro da Índia, Narendra Modi, e o presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva. A Índia e o Brasil são vistos como as principais nações do Sul Global.
Muitas nações do Sul Global adotam uma postura neutra em questões como o conflito na Ucrânia, por consideração à Rússia e à China.
Os ministros das relações exteriores do G7 concordaram, em sua reunião na semana passada, que é importante reforçar as relações com as nações do Sul Global por meio de assistência alimentar e outros meios.
Aparentemente, o governo japonês espera que as discussões sobre os laços com o Sul Global na cúpula demonstrem o maior foco do G7 na cooperação.
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