Dois chineses presos em Nova York por operar delegacia clandestina, informa o Departamento de Justiça americano
O Departamento de Justiça dos EUA anunciou que dois homens foram presos por operarem uma delegacia de polícia secreta em Nova York, para monitorar dissidentes chineses.
O Procurador dos EUA, Breon Peace, o promotor do Distrito Leste de Nova York, falou com repórteres na segunda-feira (17). Ele disse que os dois homens, com 61 e 59 anos, estabeleceram a delegacia em Manhattan’s Chinatown em nome do Ministério de Segurança Pública da China.
Peace acrescentou que “a polícia nacional chinesa parece ter usado a estação para rastrear um residente dos EUA, em solo americano”.
A delegacia também prestou serviços ao governo chinês, tais como a renovação de carteiras de motorista, sem notificar as autoridades americanas.
A delegacia de polícia fechou no ano passado após o FBI ter iniciado uma investigação a respeito. A paz disse que os dois homens obstruíram a justiça ao destruir provas de suas comunicações com a polícia chinesa quando souberam da investigação.
Peace também anunciou acusações contra 34 oficiais de segurança pública chineses que assediaram e ameaçaram dissidentes e ativistas que viviam nos Estados Unidos.
Ele condenou a China por sua “flagrante violação da soberania de nossa nação”.
O Departamento de Justiça diz que estas são as primeiras prisões relacionadas.
Em um relatório divulgado em dezembro, a ONG espanhola Safeguard Defenders disse que existem “pelo menos 102 ‘Centros de Serviço de Polícia Chinesa Ultramarina’ em 53 países em todo o mundo”.
A ONG disse que há vários centros no Canadá e nos Estados Unidos. Também disse que há dois no Japão: um em Tóquio e outro em um local não revelado.
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