Cientistas chineses criam soldados geneticamente modificados
Cientistas militares da China afirmam ter criado soldados com modificações genéticas com o objetivo de aumentar a eficácia das operações militares.
Essas alterações genéticas foram introduzidas com o intuito de aumentar a resistência dos soldados à radiação, utilizando o gene do tardígrado – uma espécie de animal conhecido por sua notável capacidade de sobrevivência.
Apesar de sua pequena estatura (com menos de um milímetro), os tardígrados são considerados uma das espécies mais resistentes da natureza. Eles são capazes de sobreviver a altas temperaturas (de até 200 graus Celsius) e a água fervente por mais de uma hora. Além disso, os tardígrados podem sobreviver à radiação solar no espaço, onde a atmosfera terrestre não oferece proteção.
Cientistas da Academia de Ciências Militares de Pequim afirmam ter utilizado a ferramenta de edição de genes CRISPR-Cas9 para inserir o gene do “urso d’água” no DNA humano.
Os pesquisadores afirmam que as células humanas modificadas com esse gene apresentaram maior resistência à radiação. A técnica tem potencial para permitir que o exército chinês crie soldados super-resistentes capazes de sobreviver à radiação nuclear em caso de conflito.
O segredo da resistência dos tardígrados está em um gene que produz um escudo proteico resistente à radiação e aos danos ambientais.
A próxima etapa dos experimentos dos cientistas chineses envolve a modificação de células-tronco embrionárias, geneticamente modificadas, em células capazes de se desenvolver em todos os tipos de sangue, com o objetivo de implantar as modificações diretamente na medula óssea dos soldados.
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