Novo primeiro-ministro chinês admite que não será fácil atingir a meta de crescimento do PIB
O novo primeiro-ministro chinês, Li Qiang, expressou a determinação de reconstruir a economia do país, embora admitindo que não seria fácil atingir a meta de crescimento do PIB de cerca de 5%.
Li fez os comentários em uma conferência de imprensa após o encerramento do Congresso Nacional do Povo na segunda-feira (13). Ele foi eleito para o cargo durante a sessão anual.
Li se comprometeu a desempenhar fielmente suas funções por trás da forte liderança do Comitê Central do Partido Comunista com o Presidente Xi Jinping em seu núcleo.
Ele enfatizou que será necessário um grande esforço para atingir a meta de crescimento econômico de cerca de 5%.
Li disse que o governo deve fazer da estabilidade sua prioridade máxima e realizar o que for necessário para alcançar uma recuperação econômica geral.
Ele se comprometeu a fazer o máximo possível para reconstruir a economia da China, que tem sido prejudicada pela pandemia do coronavírus.
Li também expressou esperanças de um crescimento na demanda e inovação tecnológica, erradicando e prevenindo riscos.
Li deu garantias de que o governo ajudará os empresários privados a crescer e prosperar em meio a uma desaceleração no setor de tecnologia provocada pelos controles mais rígidos da China durante os últimos anos.
Ele também enfatizou que a China recebe investidores de todo o mundo, dizendo que a abertura é uma política básica do Estado.
Sobre as relações China-EUA, o novo primeiro-ministro observou que o Presidente Xi e o Presidente dos EUA Joe Biden haviam chegado a um consenso durante sua reunião de novembro passado, e que isso precisava ser transformado em políticas reais e ações concretas. Na reunião, os dois líderes concordaram em cooperar sobre os desafios globais e sobre a necessidade de facilitar as relações tensas.
Li também disse que quando a China e os EUA trabalham juntos, há muito que os dois lados podem conseguir. Ele acrescentou que o cerco e a repressão não são vantajosos para ninguém.
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