Ministro das Relações Exteriores da Letônia pede assistência militar para a Ucrânia
O Ministro das Relações Exteriores da Letônia, Edgars Rinkevics, salientou a importância da assistência militar para a Ucrânia, expressando sua opinião de que não se pode esperar, por enquanto, uma solução diplomática para a guerra em curso.
Rinkevics falou em uma entrevista com a NHK na capital do país, Riga, na quarta-feira (15).
A Letônia, um dos três Estados bálticos, aderiu à OTAN em 2004. Com relação à invasão russa da Ucrânia, a Letônia insistiu que os Estados Unidos e as nações européias deveriam colocar uma forte pressão militar e econômica sobre Moscou.
Rinkevics disse que armas e equipamentos estão constantemente chegando à Ucrânia vindos de outros países, mas Kyiv ainda precisa de tudo, desde veículos blindados até tanques e munições.
Ele disse que a Rússia, provavelmente, não tem sido capaz de produzir mísseis ou equipamentos modernos suficientes. Mas ele observou que o país ainda tem um grande estoque de armas da era soviética e advertiu que continuará a visar civis e instalações privadas.
O ministro ressaltou que mesmo armas pouco sofisticadas e ultrapassadas podem matar muitas pessoas.
Rinkevics observou que muitas pessoas dizem que os países em guerra devem buscar um cessar-fogo ou uma solução diplomática. Mas ele acrescentou que mesmo se um acordo de cessar-fogo for alcançado, a Rússia não cumprirá suas obrigações. Ele disse que os russos “sempre tentarão pressionar, e quando se sentirem suficientemente fortes, recomeçarão” a guerra.
Ele disse que a situação atual não está em um ponto em que a diplomacia possa encontrar uma solução duradoura. O ministro disse que o montante total da assistência militar da Letônia à Ucrânia até agora é equivalente a cerca de um por cento do produto interno bruto do país.
Ele disse que a Letônia tem recursos limitados e precisa reabastecer os howitzers, sistemas de defesa aérea e outros equipamentos. Ele disse que seu país pretende aumentar seus gastos com defesa para 3% de seu PIB até 2027.
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