Conselho de Segurança da ONU marca um ano da invasão da Ucrânia pela Rússia

Os delegados do Conselho de Segurança das Nações Unidas marcaram um ano desde o início da invasão russa da Ucrânia.

Os ministros das Relações Exteriores de oito dos 15 membros do Conselho participaram da reunião de sexta-feira (24).

O Secretário Geral da ONU, Antonio Guterres, considerou a invasão uma violação flagrante da Carta das Nações Unidas e do direito internacional.

Ele chamou para o diálogo, dizendo: “O caminho da diplomacia e da responsabilidade é o caminho para uma paz justa e sustentável”.

Ele também ressaltou a necessidade de “encorajar todo esforço significativo para acabar com o derramamento de sangue e, finalmente, dar uma chance à paz”.

O Secretário de Estado norte-americano, Antony Blinken, disse quando o presidente russo Vladimir Putin “não conseguiu quebrar o exército ucraniano, ele intensificou os esforços para quebrar o espírito dos ucranianos”.

Blinken também criticou a Rússia por visar a infra-estrutura da Ucrânia, incluindo mais da metade da rede energética do país.

O Ministro das Relações Exteriores japonês, Hayashi Yoshimasa, apontou que a Rússia lançou a invasão bem no meio das discussões do Conselho de Segurança sobre como evitar a agressão contra a Ucrânia.

Ele descreveu a ação como um insulto a toda a ONU, e disse que ela demonstrava o pouco que a Rússia se preocupa com o organismo internacional.

Hayashi acrescentou que o Japão condena as ações da Rússia “nos termos mais fortes possíveis”.

Em resposta, o embaixador russo Vassily Nebenzia disse que a situação está piorando porque as nações ocidentais continuam a enviar armas para o campo de batalha.

Ele argumentou que Moscou não tem outra opção a não ser eliminar a ameaça à Rússia militarmente.