Coréia do Sul se compromete a responder com firmeza às ações provocatórias de Pyongyang
O Ministro da Defesa da Coréia do Sul, Lee Jong-sup, instruiu os oficiais superiores militares a continuarem em alerta contra as provocações da Coréia do Norte.
Lee convocou uma reunião de emergência de altos oficiais militares no domingo (1º), em resposta às políticas militares anunciadas pelo ditador norte-coreano Kim Jong Un, no dia anterior.
Em um discurso na reunião plenária do Comitê Central do Partido dos Trabalhadores do governo, Kim pediu o desenvolvimento de um novo míssil balístico intercontinental. Ele também disse que a Coréia do Norte precisa “exponencialmente” aumentar a produção de ogivas nucleares.
Kim chamou a Coréia do Sul de um claro inimigo, no discurso.
Na reunião de domingo, o ministro da defesa da Coréia do Sul observou que os drones norte-coreanos violaram o espaço aéreo do Sul em 26 de dezembro. Lee disse que o Norte poderia realizar provocações surpresa, tais como outra infiltração de drones, a qualquer momento.
Ele disse que a Coréia do Sul deveria punir severa e firmemente qualquer provocação direta por parte do Norte.
O presidente sul-coreano Yoon Suk-yeol conversou por telefone com o presidente do Estado-Maior Conjunto. Yoon disse que os militares certamente deveriam punir quaisquer provocações inimigas com uma firme determinação de não evitar ir para a guerra.
Oficiais superiores do Japão, Estados Unidos e Coréia do Sul realizaram uma conferência telefônica no domingo à noite.
Eles são Funakoshi Takehiro, chefe do Escritório de Assuntos Asiáticos e Oceânicos do Ministério das Relações Exteriores do Japão, o Representante Especial dos EUA para a Coréia do Norte Sung Kim, e o Representante Especial da Coréia do Sul para Assuntos de Paz e Segurança da Península Coreana Kim Gunn.
Eles reafirmaram que os frequentes lançamentos de mísseis balísticos de Pyongyang representam uma grave e iminente ameaça à segurança regional e são um claro e sério desafio para a comunidade internacional.
As autoridades concordaram que Tóquio, Washington e Seul continuarão a trabalhar de perto para reforçar a dissuasão regional e tornar a Coréia do Norte livre de armas nucleares, de acordo com as resoluções do Conselho de Segurança da ONU.
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