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Comandantes russos sob crítica após ataque que matou dezenas de soldados na Ucrânia

As críticas aumentam, na Rússia, contra os comandantes militares do país depois que dezenas de soldados russos foram mortos em uma região ocupada pelo país no leste da Ucrânia.

Comandantes russos sob crítica após ataque que matou dezenas de soldados na Ucrânia

As críticas aumentam, na Rússia, contra os comandantes militares do país depois que dezenas de soldados russos foram mortos em uma região ocupada pelo país no leste da Ucrânia.

O Ministério da Defesa russo disse, na segunda-feira (2), que 63 soldados foram mortos em um ataque com foguetes ucranianos em Makiivka, que fica ao lado da capital regional de Donetsk. O ministério disse que os foguetes foram disparados de um lançador HIMARS fornecido pelos Estados Unidos.

A agência de notícias estatal russa Tass e outras reportagens da mídia dizem que o ataque ocorreu na véspera do Ano Novo.

Um órgão de mídia online próximo ao ministério diz que cerca de 600 pessoas estavam em um quartel onde também estavam armazenadas munições no momento do ataque. O relatório sugere que as mortes podem ser maiores do que o número anunciado pelo Ministério da Defesa russo.

Os observadores dizem que é incomum que Moscou reconheça um número tão grande de vítimas de uma só vez. Eles dizem que não teve escolha, pois muitas das vítimas são, alegadamente, reservistas mobilizados pela administração do presidente russo Vladimir Putin.

Sergei Mironov, um ex-presidente da Câmara Alta da Rússia, criticou os comandantes militares na mídia social por permitir a concentração das tropas em uma instalação desprotegida e por não fornecer segurança adequada.

Um funcionário pró-russo na Ucrânia exigiu punição para os responsáveis pelas mortes.

O Instituto para o Estudo da Guerra, um think tank americano, publicou um relatório na segunda-feira (2), que citava fontes russas como afirmando que Putin ordenou que os militares investigassem o incidente em Makiivka até sexta-feira (6).

O relatório acrescentou que “a incapacidade de Putin de enfrentar as críticas e corrigir as falhas da campanha militar russa pode minar sua credibilidade como líder de guerra prático”.

SourceNHK

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