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Brasil: Interventor e Exército desmontaram acampamentos nesta segunda-feira (9)

Ricardo Cappelli, nomeado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva como interventor federal para a área de Segurança Pública do Distrito Federal, assegurou que as forças federais e distritais não vão autorizar a volta de manifestantes a Brasília para ocuparem as proximidades do Quartel-General do Exército.

Brasil: Interventor e Exército desmontaram acampamentos nesta segunda-feira (9)

Ricardo Cappelli, nomeado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva como interventor federal para a área de Segurança Pública do Distrito Federal, assegurou que as forças federais e distritais não vão autorizar a volta de manifestantes a Brasília para ocuparem as proximidades do Quartel-General do Exército.

Nesta segunda-feira, 9, policiais militares e do Exército desocuparam o local. Conforme noticiou Oeste, até meio-dia, cerca de 1,2 mil já tinham sido detidas no local e levadas para a sede da Polícia Federal (PF).

A operação cumpriu ordem emitida na madrugada desta segunda-feira pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal. O magistrado determinou o fim de todas as ocupações em quartéis-generais e unidades militares pelo país no prazo de 24 horas.

Na mesma decisão, Moraes pediu a apreensão e o bloqueio dos ônibus utilizados para o transporte dos manifestantes para Brasília, com a identificação dos envolvidos; e a proibição imediata, até 31 de janeiro, de ingresso de ônibus e caminhões com manifestantes no Distrito Federal.

No Twitter, o interventor informou que os acampamentos foram desativados e a área devolvida ao Exército. “Desativamos o acampamento que funcionou como QG dos atos antidemocráticos inaceitáveis de ontem”, salientou.

Cappelli ainda disse que acompanhou o comboio da polícia militar que conduziu os manifestantes para a sede da PF. “Sigo em campo, acompanhando pessoalmente o comboio da polícia militar que está conduzindo os elementos que se encontravam no tal acampamento”, afirmou.

O ministro da Defesa, José Múcio, e o ministro da Casa Civil, Rui Costa, também estiveram no local para acompanhar a desocupação.

De acordo com o Exército, a Força adotará as medidas necessárias para impedir o retorno de grupos que rejeitam o resultado das eleições e pedem uma ação militar.

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