Brasil: As mentiras que o PT conta
O novo governo Lula (PT) está fundamentado em mentiras, desde as eleições até o discurso de posse e as primeiras medidas adotadas, constatou o colunista da Revista Oeste J.R. Guzzo, em artigo publicado na Revista Oeste, edição 146.
“A posse de Lula na Presidência da República é, provavelmente, a tentativa mais flagrante de uso da mentira como política de Estado que o Brasil já viu em sua história”, observou o jornalista.
Na economia
Entre as mentiras contadas por Lula, ditas inclusive no discurso de posse, estão as que tentam convencer de que o governo de Jair Bolsonaro (PL) foi um fracasso econômico, versão que é completamente desmentida pelos números.
O país tem inflação inferior a 6%, mais baixa que nos Estados Unidos e União Europeia, a menor taxa de desemprego desde o governo de Dilma Rousseff, as estatais tiveram lucro de R$ 250 bilhões em 2022 e o saldo na balança comercial foi recorde no ano passado, com mais de US$ 60 bilhões. Além disso, as reservas internacionais estão acima de US$ 320 bilhões, também em dólares. “Tudo flagrantemente oposto ao que Lula afirmou”, lembrou Guzzo.
O passado “esquecido”
O jornalista também fala sobre o “esquecimento” do governo e da imprensa tradicional sobre o fato de Lula ter sido condenado pelos crimes corrupção passiva e lavagem de dinheiro, em três instâncias e por nove juízes diferentes, além de passado 20 meses preso. “Aliás, os participantes do maior esquema de corrupção no Brasil confessam, em acordos de delação premiada, a participação nos crimes e aceitaram devolver aos cofres públicos milhões desviados dos cofres da Petrobras”, lembra Guzzo.
O combate à corrupção omitido
Da mesma forma, não se fala em corrupção ou combate à corrupção no novo governo. “Não se falou uma sílaba sobre o tema, nem no discurso de posse e nem em qualquer manifestação oficial; a era Lula-Dilma foi a mais corrupta da história brasileira, ou mundial, mas nada disso aconteceu”, observou o colunista. “Não há o reconhecimento de nenhum erro, mesmo involuntário. Não se lamenta nada, nem se pede desculpas por nada.”
A reprovação do mercado
Outra omissão dos petistas é que as primeiras medidas — como os gastos acima do teto e as nomeações políticas e não técnicas fizeram com que as ações das empresas cotadas na Bolsa de valores perdessem mais de R$ 500 bilhões desde a eleição. “Mas no teatro montado em Brasília as perdas não existem, a Bolsa não existe, como não existe nada além de um raio de 3 quilômetros do Palácio do Planalto.”
A reprovação dos eleitores e o ‘risco à democracia’
Outra mentira é que novo governo não reconhece que 58 milhões de brasileiros adultos — ou praticamente 50% dos que votaram nas últimas eleições — são contra Lula, que continua a reafirmar que a democracia está sendo destruída no governo anterior, “que não mandou prender ninguém, nem desobedeceu a qualquer lei, nem censurou uma única palavra dita contra ele na imprensa ou nas redes sociais”.
Agora, porém, “o Brasil da coligação Lula-STF já tem pelo menos sete presos políticos. Tem pencas de mandados de prisão a cumprir. Tem repressão redobrada nas redes. Tem quebras em massa de sigilos”, esclareceu o jornalista. “Tem o terrorismo sistemático do Ministério da Justiça contra quem é acusado de ‘atos antidemocráticos’. Tem até um índio preso nos cárceres do ministro Alexandre de Moraes — isso num país que desde 1º de janeiro tem um “Ministério dos Povos Indígenas”, ou coisa parecida, sustentado com o dinheiro do pagador de impostos”.
A ajuda do TSE e do STF
De acordo com Guzzo, Lula também acha que “ganhou a eleição por seus próprios méritos” e “esquece que está lá pelas decisões encadeadas de Alexandre de Moraes, do resto do STF e do TSE”. O presidente também tem a ilusão de que os “brasileiros vão obedecer a ele como os cubanos obedeciam a Fidel Castro”, que pode anular o Congresso com uns trocados, que a realidade do Brasil é o que aparece nos blogs “progressistas”, no noticiário da mídia militante e na programação da Rede Globo. “Acha, acima de tudo, que o Brasil começa e acaba nele e no PT — e sobretudo nele”, escreveu. “É o enquadramento perfeito para a Era da Grande Mentira”, concluiu.
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