Terrorista que fez a bomba em Bali é libertado
O governo indonésio concedeu liberdade condicional a um dos terroristas que fizeram bombas utilizadas nos mortíferos ataques de Bali há 20 anos. Mas a polêmica liberação atraiu críticas e preocupações.
Hisyam bin Alizein, conhecido como Umar Patek, era um membro do grupo terrorista Jemaah Islamiyah, que foi culpado pelos atentados. Depois de ser capturado no Paquistão, em 2011, ele havia sido condenado a uma pena de 20 anos de prisão.
Em 2002, enormes explosões devastaram locais noturnos lotados de turistas na área de Kuta, matando 202 pessoas de 22 países e territórios.
As autoridades executaram três dos comandantes, e alguns membros condenados do grupo permanecem na prisão.
O governo indonésio libertou Patek na metade de sua sentença, dizendo que ele já está reabilitado e demonstra total lealdade à Indonésia. Mas acrescentou que sua libertação seria revogada caso ele voltasse a violar qualquer lei.
A libertação de Patek é uma questão muito sensível para o governo australiano, que condenou a decisão. Das vítimas, 88 eram australianas – o maior número de todos os países que perderam nacionais.
A ministra dos Assuntos Internos da Austrália afirma que é apenas a opinião do governo indonésio que Patek foi reabilitado.
Clare O’Neil observou: “Acho que é um dia absolutamente horrível para as vítimas e famílias dos atentados de Bali. Perdemos 88 australianos nos bombardeios de Bali, essas pessoas nunca mais voltarão”.
A ministra diz que ela e o governo se solidarizam profundamente com as famílias e comunidades que perderam entes queridos.
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