Rússia não envia saudações de ano novo aos países “não amigáveis”
O presidente russo, Vladimir Putin, ignorou seu hábito de enviar saudações de ano novo aos países opostos às ações militares de seu país na Ucrânia, destacando o confronto com as nações ocidentais.
O gabinete presidencial russo na sexta-feira revelou as saudações de Natal e Ano Novo de Putin aos chefes de Estado e de governo estrangeiros.
Os chefes dos países que receberam suas saudações incluíram ex-repúblicas soviéticas, nações do Oriente Médio e da América Latina, assim como China e Índia.
Os Estados Unidos e os países europeus não receberam suas mensagens este ano, exceto para a Hungria e a Sérvia, pois tratam das relações com a Rússia de forma independente.
O governo russo disse que no ano passado Putin enviou as saudações de ano novo ao presidente americano Joe Biden, chefes da Grã-Bretanha, França e Alemanha, e ao primeiro-ministro japonês, Kishida Fumio.
O porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, deixou claro que Putin não enviaria mensagens de felicitações a países não amigáveis com a Rússia.
Enquanto isso, a Rússia continuou a bombardear a Ucrânia com drones e mísseis, visando sua infra-estrutura, na capital Kyiv, e em outros lugares na quinta e sexta-feira.
O prefeito de Kyiv, Vitali Klitschko, disse que embora os drones tenham sido abatidos, os escombros em queda danificaram os edifícios.
O Ministério da Defesa russo disse na sexta-feira que suas tropas realizaram ataques em larga escala a instalações elétricas de apoio aos sistemas de comando militar e à indústria de defesa da Ucrânia.
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