Pessoas infectadas com COVID 19 possui maiores riscos de doenças cardíacas e venosas diz estudo

Segundo a NHK, um estudo científico no Japão mostra que as pessoas infectadas com o coronavírus têm um risco muito maior de desenvolver distúrbios do coração ou das veias do que as que não foram infectadas.

Uma equipe liderada pelo Professor Hirata Akimasa do Instituto de Tecnologia Nagoya analisou as receitas de despesas médicas de 1,25 milhões de pessoas.

A equipe descobriu que 0,1% das pessoas infectadas procuraram tratamento para infarte do miocárdio, dentro de dois meses após o teste positivo, durante a quarta onda do surto, na primavera de 2021.

Isso foi 10,7 vezes maior do que a taxa de não-infectados.

Durante a quinta onda, no verão daquele ano, 0,15% das pessoas infectadas receberam tratamento.

Isso foi 24,6 vezes maior do que a taxa de não-infectados.

O risco de insuficiência cardíaca entre os pacientes COVID-19 foi 10,4 vezes maior na quarta onda e 6,6 vezes maior na quinta onda.

Para trombose, ou coágulos nas veias, o risco foi 53,1 vezes e 43,4 vezes maior, respectivamente.

As pessoas infectadas tinham 8,4 vezes e 6,3 vezes maior risco de desenvolver diabetes durante os dois surtos.

Acredita-se que as pessoas que desenvolveram as doenças não tiveram condições de saúde subjacentes graves.

A equipe diz que havia pouca diferença entre pessoas infectadas e não infectadas na sexta onda no início deste ano, quando a subvariante Omicron se tornou dominante.

O professor Hirata diz que as descobertas estão de acordo com estudos no exterior que constataram que pessoas infectadas têm maior risco de desenvolver doenças cardíacas ou venosas.

Ele também diz que os riscos podem ter diminuído durante a sexta onda porque o lançamento de vacinas fez progressos e menos pessoas ficaram gravemente doentes.