Cientistas analisam proteína do sangue para diagnosticar o Alzheimer precocemente

Um fabricante japonês de aparelhos analíticos e uma universidade estão lançando um estudo conjunto sobre o uso de um exame de sangue para detectar, precocemente, a doença de Alzheimer.

A Shimadzu Corporation e a Universidade de Oita iniciarão o estudo em janeiro, para verificar se a tecnologia de análise de proteínas no sangue pode ser usada para a detecção precoce.

O Mal de Alzheimer é o tipo mais predominante de demência. Uma proteína, que se acredita causar a doença, começa a se acumular no cérebro cerca de 20 anos antes do início dos sintomas. O diagnóstico precoce é considerado crucial no tratamento da doença.

Os pesquisadores estão analisando a tecnologia para analisar uma quantidade extremamente pequena de proteína no sangue. Ela foi desenvolvida pelo prêmio Nobel japonês, Tanaka Koichi.

Durante seis meses, a partir de janeiro, será realizado um estudo de coesão com 100 residentes de uma cidade da província de Oita, que se encontram nos estágios iniciais da doença de Alzheimer.

Os pesquisadores estudarão se os exames de sangue, por si só, podem detectar anormalidades e examinar o impacto psicológico dos resultados dos exames nos pacientes.

Os testes, atualmente em uso, para o diagnóstico do Alzheimer são caros e colocam estresse físico nos pacientes. Estes problemas poderiam ser resolvidos se os exames de sangue fossem comprovadamente eficazes na detecção do Alzheimer.

Os funcionários da Shimadzu dizem esperar que uma maior capacidade de detectar a doença precocemente conduza a um tratamento adequado.

Uma equipe de pesquisadores internacionais, incluindo os do fabricante japonês Eisai, anunciou recentemente que seus testes clínicos finais confirmaram a eficácia de um medicamento que desenvolveram para retardar o progresso do Alzheimer.