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Brasil do vandalismo: Invasores ateiam fogo em funcionário da BBF no Pará

Um grupo de indígenas da etnia tembé praticou três invasões em fazendas da Brasil BioFuels (BBF) no Pará nos últimos 15 dias. Na mais recente, iniciada na madrugada de 27 de dezembro, os criminosos ocuparam áreas da empresa em Tomé-Açu (PA), atiraram no pé e atearam fogo no corpo de um funcionário da companhia.

Brasil do vandalismo: Invasores ateiam fogo em funcionário da BBF no Pará

Um grupo de indígenas da etnia tembé praticou três invasões em fazendas da Brasil BioFuels (BBF) no Pará nos últimos 15 dias. Na mais recente, iniciada na madrugada de 27 de dezembro, os criminosos ocuparam áreas da empresa em Tomé-Açu (PA), atiraram no pé e atearam fogo no corpo de um funcionário da companhia.

Além disso, ele praticaram outros atos violentos no local. O município fica a cerca de 200 quilômetros de Belém, capital do Estado. A vítima está internada em estado grave.

O homem, identificado apenas com as iniciais A.P.S., tem 30 anos de idade. Os indígenas o cobriram com combustível e atearam fogo em seu corpo, depois de ele ter caído, em razão do tiro, conforme relato da BBF. Os colegas de trabalho conseguiram apagar as chamas e o conduziram ao hospital de Quatro Bocas (PA).

Cerca de 60% do corpo do trabalhador está coberto por queimaduras de segundo grau. Desse modo, ele teve de ser transferido por um avião UTI ao Hospital Adventista de Belém (PA), onde permanece internado em estado grave.

Problemas recorrentes
Na segunda invasão à BBF, realizada em 23 de dezembro, também em uma área em Tomé-Açu, os criminosos entraram armados pela portaria da empresa em caminhonetes, pequenas picapes e outros veículos menores. De acordo com a empresa, o grupo incendiou pneus e ameaçou os trabalhadores da empresa.

A primeira invasão ocorreu em 20 dezembro, na Fazenda Marrocos. Em meio à investida, Paratê Tembé e Lucio Tembé, líderes do grupo, ameaçaram invadir a sede da BBF. A empresa registrou todas as ocorrências junto às autoridades policiais.

“Este é mais um entre os mais de 700 boletins de ocorrência registrados pela empresa nos municípios de Tomé-Açu e Acará”, informa a companhia em nota. “Tanto a BBF quanto seus funcionários seguem reféns da atitude criminosa deste grupo de invasores, que se aproveitam do status de indígenas e quilombolas, para continuar praticando os mais diversos crimes e andando impunes na região. Mesmo com as autoridades policiais sabendo dos casos com antecedência e com registros de boletim de ocorrência, nada é feito no local.”

BBF: uma empresa sustentável
Atualmente, a BBF conta com cerca de 6 mil colaboradores e atua no agronegócio. A companhia brasileira adota práticas sustentáveis e se dedica ao cultivo da palma de óleo, trading, produção de biocombustíveis e geração de energia renovável.

Assim, as operações estão situadas nos Estados do Acre, Amazonas, Rondônia, Roraima e Pará, compreendendo 38 usinas termoelétricas (25 em operação e 13 em implementação), três unidades de esmagamento de palma de óleo, uma unidade de esmagamento de soja e uma indústria de biodiesel.

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