Brasil da impunidade: Condenado a mais de 400 anos de prisão por corrupção, Sergio Cabral tem liberdade assegurada pelo STF
O Supremo Tribunal Federal (STF) revogou na noite desta sexta-feira, 16, a prisão do ex-governador Sérgio Cabral. O placar estava empatado na Corte em 2 a 2 e o voto decisivo coube ao ministro Gilmar Mendes. Ele determinou a soltura do político.
Cabral estava preso há seis anos e era o último dos condenados da era da Lava Jato que ainda cumpria pena em regime fechado. Agora vai usar uma tornozeleira eletrônica. Ele foi condenado em 23 ações penais que acumulam mais de 400 anos de prisão. A principal acusação é que chefiava uma quadrilha que fraudou centenas de licitações públicas no Rio de Janeiro — ele recebia propina em troca das empresas.
Não resta mais nenhum preso trancafiado da Operação Lava Jato. O STF soltou hoje o último. Sérgio Cabral vai passar o Natal em casa — e em família, porque o filho foi solto nesta semana.
O ex-procurador Deltan Dallagnol, um dos símbolos da operação anticorrupção mais bem-sucedida da história brasileira, comentou o assunto. “É o fim”, escreveu o deputado federal eleito. “O último preso da Lava Jato, e um dos que mais representaram a absoluta falência moral e a decadência da corrupção no Brasil, foi solto pelo STF — com o voto decisivo de Gilmar Mendes.”
Aconteceu. É o fim. O último preso da Lava Jato, e um dos que mais representou a absoluta falência moral e a decadência da corrupção no Brasil, foi solto pelo STF, com voto decisivo de Gilmar Mendes. + https://t.co/f4zgYZFreU
— Deltan Dallagnol (@deltanmd) December 17, 2022
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