Pequim reforça a presença policial após protestos
A polícia reforçou a segurança nas principais cidades chinesas após um fim de semana de protestos contra medidas anti-coronavírus.
As pessoas saíram às ruas para exprimir a indignação sobre as políticas de “COVID zero” da China. Elas incluem duras restrições aos movimentos das pessoas quando infecções são detectadas. Algumas pessoas passaram meses em prisão domiciliar.
Especialistas como Korogi Ichiro dizem que está se tornando mais difícil para Pequim defender as regras – especialmente com grandes eventos públicos acontecendo no exterior – como a Copa do Mundo da FIFA.
Korogi, um professor da Universidade de Estudos Internacionais de Kanda, disse: “As pessoas que assistem aos jogos devem ter notado que os espectadores não usam máscaras e torcem sem distanciamento social. Elas percebem que os bloqueios da COVID não estão sendo impostos fora da China”.
Ele diz que as autoridades chinesas poderão, em breve, reforçar os controles sobre as mídias sociais e as reuniões públicas.
Os Estados Unidos diz que defende o direito do povo chinês de protestar.
O porta-voz do Conselho de Segurança Nacional dos EUA, John Kirby, disse: “Estamos observando isso de perto, como seria de se esperar que fizéssemos. E, mais uma vez, continuamos a nos levantar e a apoiar o direito de protesto pacífico”.
Apesar da agitação, Pequim tem defendido sua estratégia.
Isso inclui requisitos para que as pessoas forneçam testes PCR negativos – para ir à mercearia.
O porta-voz do Ministério das Relações Exteriores chinês, Zhao Lijian, disse: “As medidas de prevenção e controle baseadas na ciência de Pequim se mostraram eficazes. Este é um fato testemunhado pela comunidade internacional. Quaisquer direitos e liberdades devem ser exercidos no âmbito da lei”.
Na segunda-feira, a China confirmou 37.000 novos casos em todo o país. Isso é inferior ao recorde histórico de cerca de 39.000 casos no país, que foi relatado no domingo.
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