Kishida demite ministro dos assuntos internos
O primeiro-ministro japonês, Kishida Fumio, demitiu um ministro de gabinete que, alegadamente, relatou detalhes de financiamento político de forma imprecisa.
Kishida convocou o ministro dos assuntos internos, Terada Minoru, para o gabinete do primeiro-ministro, no domingo à noite, e o demitiu, pedindo-lhe que apresentasse sua renúncia.
O ministro havia sido examinado depois que foi revelado que um grupo relacionado a seu financiamento político havia listado uma pessoa morta como seu contador.
Kishida disse aos repórteres, no sábado, que ele decidiria em breve se demitiria Terada, agora que sua administração deveria concentrar toda sua energia em uma série de questões desafiadoras. Ele também enfatizou que os ministros do Gabinete devem cumprir suas responsabilidades.
Kishida também está fazendo ajustes, rapidamente, para selecionar um funcionário para substituir Terada.
Os partidos da oposição têm solicitado a Kishida para substituir Terada, dizendo que ele não estava apto a liderar o ministério de assuntos internos, que supervisiona a lei de controle de fundos políticos.
Mesmo dentro do próprio Partido Liberal Democrático de Kishida, alguns estavam dizendo que a explicação de Terada sobre a questão era insuficiente. Alguns expressaram a opinião de que sua demissão seria inevitável.
Terada estava cumprindo seu sexto mandato como legislador da Câmara dos Deputados de Hiroshima. Membro de uma facção liderada por Kishida, ele foi nomeado ministro de gabinete pela primeira vez na reorganização deste verão.
Terada é conhecido por estar próximo de Kishida.
O ex-primeiro ministro, Ikeda Hayato, que havia formado um grupo político antes do de Kishida, era o avô da esposa de Terada.
A demissão de um terceiro ministro do Gabinete de Kishida, no espaço de um mês, causará um duro golpe a ele e a seu gabinete.
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