Governo japonês inicia investigação na antiga Igreja da Unificação
O ministério de educação e cultura do Japão exerceu a autoridade legal do governo para interrogar o grupo religioso, anteriormente conhecido como a Igreja da Unificação.
O grupo está sob rigoroso monitoramento por alegadas práticas de marketing obscuras e por sua solicitação de grandes doações dos membros.
O ministério enviou um documento ao grupo na terça-feira, pedindo uma resposta até 9 de dezembro com detalhes sobre sua administração, registros de contas e outros documentos.
Esta é a primeira vez que o governo exerce a autoridade de questionar um grupo religioso.
A autoridade foi dada ao governo em uma revisão da Lei de Sociedades Religiosas em 1996, que concedeu às autoridades “o direito de coletar relatórios e fazer perguntas” de grupos suspeitos de violar a lei.
A revisão ocorreu após uma série de incidentes perpetrados pelo culto Aum Shinrikyo, incluindo o mortal ataque de gás sarin, de 1995, ao sistema de metrô de Tóquio.
O ministério havia se preparado para questionar a antiga Igreja da Unificação com o fundamento de que o grupo foi condenado a pagar danos de pelo menos 1,4 bilhões de ienes, ou 9,9 milhões de dólares, em 22 ações civis.
Se o ministério encontrar provas de que o grupo se envolveu em ações que violam as leis e prejudicam significativamente o bem-estar público, ele considerará a possibilidade de buscar uma ordem judicial para dissolver o grupo.
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