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segunda-feira, 24 fevereiro, 2025 11:04: am
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Forte decepção após o Tratado de Não Proliferação de Armas Nucleares não chegar a acordo sobre o documento final

As críticas e desapontamentos têm sido fortes no Japão, e internacionalmente, depois que os delegados na conferência de revisão do Tratado de Não-Proliferação de Armas Nucleares não conseguiram emitir um documento conclusivo.

Forte decepção após o Tratado de Não Proliferação de Armas Nucleares não chegar a acordo sobre o documento final

As críticas e desapontamentos têm sido fortes no Japão, e internacionalmente, depois que os delegados na conferência de revisão do Tratado de Não-Proliferação de Armas Nucleares não conseguiram emitir um documento conclusivo.

Um sobrevivente do ataque à bomba atômica de 1945 contra a cidade japonesa de Hiroshima expressou sua frustração.

Mimaki Toshiyuki disse: “Eu só imploro que as armas nucleares sejam abolidas enquanto eu ainda estiver vivo. Eu gostaria que isso acontecesse muito em breve, mas será dificil”.

A sessão de encerramento da revisão do TNP, na sexta-feira, foi o ponto mais alto de quatro semanas de conversações. A Rússia foi o único Estado a se opor à redação de um esboço de declaração.

Ela se referia à usina nuclear de Zaporizhzhia, controlada pela Rússia, no sudeste da Ucrânia. O documento observava que as partes concordaram que a usina deveria ser controlada pelas autoridades ucranianas. Não mencionava a Rússia pelo nome.

Depois que a Rússia se opôs a tal formulação, o delegado ucraniano disse: “Infelizmente, a Rússia confirmou sua indisponibilidade para aderir ao regime do TNP. As deliberações na sala também demonstraram, claramente, como a delegação da Federação Russa está isolada”.

O delegado dos EUA disse: “As mudanças de última hora que a Rússia buscou não foram de caráter menor. Elas se destinavam a proteger a intenção óbvia da Rússia de eliminar a Ucrânia do mapa”.

O primeiro-ministro japonês, Kishida Fumio, disse que o resultado da conferência foi extremamente lamentável.

Ele havia se dirigido à reunião da ONU no início deste mês, expondo sua proposta para realizar um mundo livre de armas nucleares.

Kishida disse: “Com a crença de que a manutenção e o fortalecimento do TNP é o único caminho realista para o desarmamento nuclear, continuaremos nossos esforços com um senso histórico de missão, como o único país a ter sofrido ataques por bombas atômicas”.

Um membro da Campanha Internacional para Abolir as Armas Nucleares criticou a postura das potências atômicas.

Kawasaki Akira disse: “Acho que é necessário criar um recrudescimento da opinião pública internacional, que envolverá as potências nucleares de tal forma que não haverá uma situação em que essas mesmas potências tenham poder de veto”.

Também houve críticas e decepção em Nagasaki, a segunda cidade a ser atacada com uma bomba atômica.

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SourceNHK

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