Brasil do absurdo: video mostra encenação da morte de Bolsonaro em motociata
Imagens de um vídeo que encena a morte de Jair Bolsonaro numa motociata começaram a circular na internet na manhã deste sábado (16). As cenas retratam um boneco igual ao presidente, deitado no chão, ensanguentado, com um ferimento no pescoço. Na camiseta, aparece o desenho de uma suástica, símbolo do nazismo.
“Quantas horas Alexandre de Moraes dará para os produtores se manifestarem sobre discurso de ódio?”, perguntou Eduardo Bolsonaro, filho do presidente, no Twitter. A deputada federal Carla Zambelli e Bárbara Destefani, do canal Te Atualizei, também se manifestaram.
Os responsáveis pelo filme ainda não foram identificados.
Quantas horas Alexandre de Moraes dará para os produtores se manifestarem sobre discurso de ódio?
Ou será que isso pode? Será que instigar outros Adélios pode?
Tem método… pic.twitter.com/39qA5Xb9dv— Eduardo Bolsonaro🇧🇷 (@BolsonaroSP) July 16, 2022
Estão encenando a morte do presidente numa motociata. Filmando. Fazendo disso um ato cultural.
Quem é que espalha e sente o ódio?
ACUSE-OS do que você faz, CHAME-OS do que você é. #ManifestoQueSouContra pic.twitter.com/Cw0bYYjI78— TeAtualizei 🇧🇷👊🏻❤️ (@taoquei1) July 16, 2022
Um vídeo foi feito encenando a morte do Presidente @jairbolsonaro num “acidente” de moto.
Peço reforço de orações. Essa é uma guerra do bem contra o mal.
E VAMOS VENCER. pic.twitter.com/HENGN3DstH
— Carla Zambelli (@CarlaZambelli38) July 16, 2022
Discurso de ódio
Nesta sexta-feira 15, o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF) e do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), deu 48 horas para que Jair Bolsonaro se manifeste em relação à ação impetrada pelos partidos de oposição contra discursos de ódio. Rede, PCdoB, PSB, PV, Psol e Solidariedade argumentam que “as falas do presidente se configuram em estímulos psicológicos que vão construindo no imaginário de seus apoiadores e seguidores a desumanização do opositor”.
As siglas pedem ainda que Bolsonaro seja obrigado a condenar publicamente o assassinato de Marcelo Arruda, que foi morto no Paraná. A ação solicita que seja fixada multa de R$ 1 milhão, caso o presidente promova novas manifestações nesse sentido.
Ainda nesta sexta-feira, a Polícia Civil concluiu que não houve motivação política no assassinato do tesoureiro do Partido dos Trabalhadores (PT) em Foz do Iguaçu, no oeste do Paraná.
Jorge Guaranho foi indiciado por homicídio duplamente qualificado, por motivo torpe e causar perigo comum, de acordo com a delegada Camila Cecconello, em entrevista coletiva, nesta sexta-feira, 15. “Não há provas de que foi um crime de ódio, pelo fato de a vítima ser petista”, disse a delegada.
Bolsonaro usou quatro palavras para comentar o mais recente ultimato de Moraes: “Manifesto que sou contra”.
– Manifesto que sou contra. pic.twitter.com/jT0qT9PWtL
— Jair M. Bolsonaro (@jairbolsonaro) July 15, 2022
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