Líderes europeus fazem demonstração de unidade na Ucrânia

Os líderes europeus forneceram armas aos ucranianos e deram a eles bilhões de dólares em ajuda para combater a invasão russa. Entretanto, os chefes das três maiores economias da UE têm sido criticados por não fazerem mais. Agora, eles visitaram a capital, Kyiv, para prestar seu apoio.

O presidente ucraniano, Volodymyr Zelenskyy, deu as boas-vindas ao presidente francês Emmanuel Macron, ao chanceler alemão Olaf Scholz e ao primeiro-ministro italiano Mario Draghi na quarta-feira. O presidente romeno Klaus Iohannis juntou-se a eles.

Os líderes prometeram apoiar a proposta da Ucrânia de se tornar parte da UE. Macron disse que eles expressaram, conjuntamente, seu desejo de confirmar através de ações – não apenas palavras – que a Ucrânia pertence à família européia.

Scholz acrescentou que ele pressionará o Conselho Europeu a tomar uma posição unificada sobre a adesão da Ucrânia à UE. Ele disse que a Alemanha é a favor de uma decisão positiva.

Os executivos da UE discutirão a proposta da Ucrânia na sexta-feira (17), embora o processo possa levar anos.

As autoridades ucranianas deram saudaram a demonstração de apoio. Entretanto, eles reclamaram que receberam apenas uma fração das armas de que precisam para derrotar os russos.

Zelenskyy disse que quanto mais armas poderosas eles conseguirem, mais rápido poderão libertar seu povo. A agressão russa contra a Ucrânia é uma agressão contra toda a Europa, contra toda a Europa unida, contra cada um deles, contra seus valores. Ele disse que a resposta deve ser unida.

Os líderes também visitaram Irpin, uma cidade que assistiu a fortes combates nas primeiras semanas da invasão. Scholz diz que se tornou um “símbolo da inimaginável crueldade da guerra”.

Desde então, grande parte dos combates se deslocou para a Ucrânia oriental. As forças russas estão tentando invadir a cidade de Severodonetsk de várias direções. Eles destruíram as principais pontes sobre um rio que liga a cidade às áreas circunvizinhas. Entretanto, o prefeito diz que Severodonetsk não está totalmente isolada.