Líderes dos EUA e da Nova Zelândia expressam preocupação com o acordo China-Ilhas Salomão
O Presidente dos EUA, Joe Biden, expressou forte preocupação com o acordo de segurança da China com as Ilhas Salomão, e prometeu um envolvimento mais profundo dos EUA com as nações das ilhas do Pacífico.
Biden realizou uma reunião com a primeira-ministra da Nova Zelândia, Jacinda Ardern, na Casa Branca, na terça-feira (31).
Antes de sua reunião de cúpula, Biden disse aos repórteres: “Temos mais trabalho a fazer nessas ilhas do Pacífico”. Ele estava se referindo à crescente influência da China na região.
Em sua declaração conjunta pós-cúpula, os dois líderes observaram “com preocupação” o acordo de segurança entre a China e as Ilhas Salomão, assinado em abril.
Eles disseram que os EUA e a Nova Zelândia “compartilham a preocupação de que o estabelecimento de uma presença militar persistente no Pacífico por um Estado que não compartilha nossos valores ou interesses de segurança alteraria fundamentalmente o equilíbrio estratégico da região e colocaria preocupações de segurança nacional a ambos os nossos países”.
Enquanto Ardern reiterou seu apoio à estrutura comercial sob o Acordo Abrangente e Progressivo de Parceria Trans-Pacífico, ou CPTPP, ela disse que a Estrutura Econômica Indo-Pacífico que Biden trouxe à mesa na semana passada “apresenta uma oportunidade significativa para construir a resiliência econômica de nossa região”.
Em Pequim, o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China, Zhao Lijian, expressou firme oposição ao que ele descreveu como esforços para difamar a cooperação normal entre a China e as nações das ilhas do Pacífico.
Zhao disse aos repórteres na quarta-feira (1º), que o acordo de segurança com as Ilhas Salomão não visa um terceiro país e que a China não tem a intenção de construir uma base militar lá.
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