Comentário do Ministro reflete a postura de segurança regional da Coréia do Sul

O porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da Coréia do Sul disse que o Ministro das Relações Exteriores, Park Jin, estava falando de acordo com a posição básica do país sobre cooperação de segurança regional, em um comentário sobre o status de um pacto de compartilhamento de informações com o Japão.

Park disse, em uma reunião com o Secretário de Estado americano Antony Blinken em Washington na segunda-feira (13), que a implementação do Acordo de Segurança Geral de Informações Militares, ou General Security of Military Information Agreement – GSOMIA, com o Japão deveria ser normalizada.

O Japão e a Coréia do Sul assinaram o GSOMIA em 2016. Mas em 2019, a administração do então presidente Moon Jae-in notificou o Japão de que estava considerando a eliminação do acordo depois que Tóquio intensificou os controles das exportações para a Coréia do Sul.

Seul decidiu, mais tarde, manter o acordo, mas alegou que poderia eliminá-lo a qualquer momento.

Os observadores dizem que, ao salientar a importância da GSOMIA, a administração do Presidente Yoon Suk-yeol, que tomou posse no mês passado, espera destacar sua vontade de melhorar os laços com o Japão.

Mas alguns meios de comunicação locais expressaram dúvidas sobre se será possível normalizar a GSOMIA com os controles de exportação do Japão ainda em vigor.

O porta-voz do Ministério das Relações Exteriores disse aos repórteres na terça-feira (14), que Park havia enfatizado a necessidade de uma cooperação de segurança harmoniosa com o Japão e os Estados Unidos para lidar com a ameaça representada pela Coréia do Norte.

Um funcionário do ministério disse que Tóquio e Seul estão bem cientes dos pontos de atrito nas relações bilaterais e observou que o diálogo construtivo sobre estes e outros assuntos continua.

Park está fazendo os preparativos para viajar ao Japão após sua visita aos Estados Unidos.

O Presidente Yoon está agendado para participar de uma cúpula da OTAN na Espanha, no final deste mês. Se o primeiro-ministro japonês, Kishida Fumio, comparecer à reunião, os dois poderão realizar uma cúpula bilateral à margem do encontro.