Começa a primeira reunião do Tratado de Proibição de Armas Nucleares

As pessoas que lutam para eliminar o risco de guerra nuclear estão em Viena, onde a primeira reunião de avanços sobre um tratado da ONU que tornaria as armas ilegais está, agora, em andamento. Mas as potências nucleares do mundo estão ausentes.

Os delegados estão prontos para discutir formas de conseguir que os Estados com armas nucleares se unam ao Tratado sobre a Proibição de Armas Nucleares. Mais de 13.000 permanecem em arsenais em todo o mundo. Quase a metade está na Rússia.

Este evento de três dias ocorre em meio a preocupações crescentes de que a Rússia possa desencadear as devastadoras armas na Ucrânia.

A Finlândia é uma das quase 30 nações presentes como observador. A invasão russa a levou a solicitar a adesão à OTAN, na esperança de ficar sob o guarda-chuva nuclear dos EUA.

O embaixador da Finlândia na ONU disse que seu país não está convencido de que o tratado possa alcançar seu objetivo, mas ele apóia a discussão.

O embaixador finlandês para o controle de armas, Jarmo Viinanen, disse: “Pensamos que é muito importante ouvir uns aos outros para entender a visão uns dos outros de uma forma que possamos encontrar um terreno comum quando estamos buscando alcançar o mundo sem armas nucleares”.

O Secretário Geral da ONU, Antonio Guterres, considerou o tratado um passo importante para livrar o mundo de um flagelo.

Ele disse: “As decisões que tomar nesta reunião ajudarão a cimentar a posição do Tratado como um elemento essencial da arquitetura global de desarmamento e não-proliferação. E, espera-se, convencerá mais países a aderirem”.

O tratado entrou em vigor em janeiro do ano passado. Até o momento, 65 estados partes o ratificaram. Essa lista não inclui nenhum país que possua as armas ou as nações que eles protegem.