Brasil: Bolsonaro participa de motociata em Orlando
Está foi a primeira vez que o presidente participou de uma motociata fora do Brasil; ele viajou aos EUA para Cúpula das Américas e encontro com Joe Biden.
O presidente Jair Bolsonaro (PL) participou, neste sábado (11), de uma motociata em Orlando, localizada na Flórida, nos Estados Unidos. Em vídeos do momento compartilhados no Facebook, o presidente também discursa aos apoiadores. Ele disse que Orlando é uma “cidade maravilhosa” e que tem respeito aos EUA, “um país acolhedor e de oportunidades”.
“Cada vez mais queremos interagir para o melhor dos nossos povos. Uma passagem marcante nossa nos estados unidos com uma aproximação com o atual presidente, e com certeza bons frutos colheremos para todos nós”, disse Bolsonaro, seguido de gritos de “mito”.
Muitos brasileiros emocionados em viver um pouquinho e matar a saudade do país 🇧🇷🇧🇷🇧🇷🇧🇷 pic.twitter.com/aIXB2KpmgE
— MaraNaTa 💪 (@Daniel_Maranata) June 11, 2022
Acostumado a estar em eventos semelhantes em cidades do Brasil, está foi a primeira vez que o mandatário foi a uma motociata fora do país – apoiadores já fizeram o ato em Miami, mas sem a presença do presidente.
A motociata foi colocada na agenda do presidente como um encontro com a comunidade brasileira na cidade americana. Antes, ele participou da cerimônia de inauguração do vice-consulado do Brasil em Orlando e de uma reunião com os prefeitos de Orlando, Buddy Dyer, e de Miami, Francis Suarez. O mandatário retorna a Brasília (DF) ainda neste sábado.
Bolsonaro viajou aos Estados Unidos na noite de quarta-feira (8) para a 9ª Cúpula das Américas, em Los Angeles. No evento, o presidente discursou tanto para a comunidade internacional, que o pressiona e o critica pelas políticas de proteção ambiental do governo, quanto à sua base eleitoral, ao defender “liberdades individuais”.
O mandatário também comentou esperar que o jornalista britânico Dom Phillips e o indigenista brasileiro Bruno Pereira sejam encontrados vivos e disse que a busca pelos dois é “incansável”, diante de uma repercussão nacional e internacional negativa para a imagem do governo em ano eleitoral com o caso.
Outro compromisso da viagem foi uma reunião reservada de cerca de 30 minutos com o presidente americano Joe Biden, na quinta-feira (9). Bolsonaro disse que os dois ficaram sentados “numa distância inferior a 1 metro, sem máscara”.
“Senti no presidente Biden muita sinceridade e muita vontade em resolver certos problemas que fogem, obviamente, da responsabilidade de cada um de nós, mas juntos poderemos buscar alternativas para por um fim nesses conflitos”, afirmou, referindo-se indiretamente à guerra entre Rússia e Ucrânia.
“A experiência de ontem com o presidente Biden foi fantástica, estou realmente maravilhado e acreditando em suas palavras e naquilo que foi tratado reservadamente entre nós”, acrescentou, em discurso na sexta-feira (10).
Em outro momento, durante a live semanal, Bolsonaro trocou o nome de Biden pelo do ex-presidente americano Donald Trump. Na sequência, corrigiu-se.
“Tivemos um encontro bilateral com o presidente [dos EUA] Trump… Joe Biden. Desculpa o ato falho. Vai ser um escândalo na imprensa”, disse o presidente enquanto ria.
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