Ucrânia adia a evacuação de Mariupol enquanto o bombardeio russo continua
As autoridades da cidade ucraniana de Mariupol, no sudeste da Ucrânia, afirmam ter adiado a evacuação dos residentes por razões de segurança, devido ao contínuo bombardeio russo.
O Ministério da Defesa da Rússia anunciou, anteriormente, que iria observar um cessar-fogo temporário e abrir corredores humanitários em Mariupol e áreas adjacentes no sábado (5), para permitir a evacuação dos residentes.
O anúncio ocorreu quando os militares russos e os separatistas pró-russos estavam intensificando sua ofensiva contra Mariupol, que é um dos pontos estratégicos chave no leste da Ucrânia.
Os negociadores ucranianos e russos concordaram com o fornecimento de corredores humanitários para a evacuação de civis durante suas conversas de quinta-feira (3).
As autoridades em Mariupol estão acusando a Rússia de continuar atacando a cidade, violando o acordo.
O Ministério da Defesa russo alega que foram as tropas ucranianas que lançaram os ataques.
O porta-voz do Ministério da Defesa, Igor Konashenkov, anunciou neste sábado (5), que as forças russas tinham atacado mais de 2.000 instalações e veículos militares na Ucrânia.
As tropas russas também apreenderam uma usina nuclear no sudeste da Ucrânia – a maior da Europa.
O porta-voz presidencial russo, Dmitry Peskov, conversou com a mídia sobre as negociações de cessar-fogo entre a Rússia e a Ucrânia.
Ele disse que a Rússia quer ver que o status neutro da Ucrânia está fixado em sua Constituição.
Ele acrescentou que a Rússia quer ter garantias de que armas capazes de mudar o equilíbrio de segurança na Europa não serão implantadas na Ucrânia.
O presidente russo, Vladimir Putin, sugeriu que uma terceira rodada de negociações seja realizada já neste fim de semana.
Putin tem exigido, repetidamente, a desmilitarização e neutralização da Ucrânia como condições para um cessar-fogo.
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