Rússia comprometeu mais de 80% de seu poder de combate previsto para a Ucrânia

Um alto funcionário do Departamento de Defesa dos EUA afirma que a Rússia continua com os reforços de suas forças na Ucrânia e comprometeu mais de 80% de seu “poder de combate pré-estabelecido”.

Os repórteres oficiais informaram, nesta terça-feira (1º), sobre a avaliação de Washington da invasão russa. O oficial disse que a Rússia disparou mais de 400 mísseis balísticos de curto e médio alcance e mísseis de cruzeiro.

O oficial de defesa também disse que o principal avanço russo rumo ao sul em direção à capital ucraniana de Kyiv permaneceu basicamente cerca de 25 quilômetros ao norte da cidade, onde havia estado no dia anterior.

O oficial disse que a falta de progresso poderia ser devida aos russos que enfrentam a resistência das tropas ucranianas, bem como “problemas de combustível e suporte”, incluindo a escassez de alimentos.

O oficial também citou a possibilidade de que a pausa da Rússia foi por escolha, e que “eles estão possivelmente reagrupando, repensando, reavaliando”.

O oficial disse que a luta pesada continua na segunda maior cidade da Ucrânia, Kharkiv, e nos arredores, e que se acredita que os russos estão tentando cercá-la.

O oficial também disse que as tropas russas ainda estão fora da cidade portuária de Mariupol, na região oriental de Donetsk, mas perto o suficiente para atacá-la com armas de longo alcance.

Em relação ao espaço aéreo da Ucrânia, o oficial do Pentágono disse que ele “continua a ser disputado”.

O oficial disse que os russos têm mais controle em algumas áreas, mas não têm superioridade aérea sobre o país inteiro. O oficial acrescentou que os sistemas aéreos e de defesa antimísseis ucranianos continuam viáveis, intactos e engajados.

O oficial sugeriu que o moral das tropas russas pode estar caindo à medida que enfrentam forte resistência da Ucrânia.

O oficial também observou que algumas unidades russas estão se rendendo sem lutar. O oficial disse que muitos dos soldados são recrutas que nunca estiveram em combate antes, e que “alguns deles, acreditamos, não foram sequer informados de que iriam estar em combate”.