OTAN rejeita apelo da Ucrânia para interdição do espaço aéreo
A OTAN rejeitou o apelo da Ucrânia de impor uma zona de interdição de voo sobre o país.
Os ministros das relações exteriores dos países membros realizaram uma reunião de emergência na sexta-feira (4), em Bruxelas, com a presença de representantes de países não-membros como a Finlândia e a Suécia.
Falando aos repórteres após a reunião, o Secretário Geral da Aliança, Jens Stoltenberg, descreveu as operações militares da Rússia na Ucrânia como “a pior agressão militar na Europa durante décadas, com cidades sitiadas” e “escolas, hospitais e prédios residenciais destruídos”. Ele também acusou a Rússia de empreender “ações imprudentes” em torno de uma usina nuclear e de matar ou ferir muitos civis.
Entretanto, quando perguntado sobre o apelo da Ucrânia para uma zona de interdição de aérea, Stoltenberg disse: “A única maneira de implementar uma zona de interdição aérea é enviar aviões de combate da OTAN para o espaço aéreo ucraniano, e depois impor essa zona de interdição de voo abatendo aviões russos”. Ele disse: “Se fizéssemos isso, acabaríamos com algo que poderia terminar em uma guerra de pleno direito na Europa”.
Em uma mensagem de vídeo na sexta-feira (4), o presidente ucraniano Volodymyr Zelenskyy reagiu de forma brusca. Ele acusou a liderança da OTAN de dar “luz verde para novos bombardeios às cidades e aldeias ucranianas, tendo-se recusado a criar uma zona de interdição de voo”.
Em um post no Twitter, mais tarde naquele dia, Zelenskyy disse: “O terrorismo nuclear requer uma ação decisiva em resposta”, acrescentando: “O mundo não deve assistir, mas ajudar!
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