Japão e Camboja comprometem-se em cooperar com a situação na Ucrânia
Os líderes do Japão e do Camboja trocaram opiniões sobre a invasão russa da Ucrânia e concordaram em trabalhar juntos para proteger a ordem internacional.
O primeiro-ministro japonês, Kishida Fumio, encontrou-se com seu homólogo cambojano, Hun Sen, em Phnom Penh no domingo (20). Eles concordaram em não aceitar qualquer tentativa de mudar o status quo pela força em qualquer parte do mundo.
Os dois líderes confirmaram a estreita cooperação entre seus países em reuniões internacionais e outras ocasiões, incluindo reuniões da Associação das Nações do Sudeste Asiático – ASEAN, que o Camboja preside este ano.
Eles também concordaram em trabalhar em conjunto nas atividades marítimas da China no Mar do Sul da China e nas questões da Coréia do Norte. O Primeiro Ministro Kishida expressou seu respeito pelos esforços pró-ativos do Camboja para quebrar o impasse na situação em Myanmar.
Kishida disse que o Japão planeja realizar uma cúpula especial e convidar os líderes da ASEAN, incluindo Hun Sen. Ele observou que no próximo ano os dois países marcarão o 70º aniversário de seus laços diplomáticos.
Em sua conferência de imprensa conjunta, Kishida disse que uma visita a Phnom Penh o lembrou da preciosidade da paz. Ele disse que respeita muito o espírito indomável do povo do Camboja, que reconstruiu seu país após uma guerra civil devastadora. Kishida acrescentou que o espírito criou raízes no Camboja, o que é um exemplo para outros países. No entanto, ele disse que em outras partes do mundo a vida pacífica das pessoas está agora sendo ameaçada pelo poder.
Hun Sen disse que, quanto à crise da Ucrânia, ele pede uma parada imediata no uso da força e do diálogo pacífico através da diplomacia.
Ele disse que o Camboja expressa sua gratidão e apreço pelo apoio econômico do Japão e pelo desenvolvimento da infra-estrutura. Hun Sen acrescentou que seu país pretende continuar cooperando com o Japão em matéria de segurança e outros campos.
Kishida disse mais tarde, aos repórteres, que é importante relatar o intercâmbio com outras nações asiáticas na cúpula do Grupo dos Sete, prevista para quinta-feira (24). Ele observou que o Japão é a única nação asiática que participa dela e se comprometeu a promover a unidade entre a comunidade internacional.
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