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Myanmar estende o estado de emergência

O exército de Myanmar informa que está prorrogando o estado de emergência por mais seis meses, antes do aniversário de um ano do golpe militar.

Myanmar estende o estado de emergência

O exército de Myanmar informa que está prorrogando o estado de emergência por mais seis meses, antes do aniversário de um ano do golpe militar.

Os militares anunciaram através da televisão estatal do país a prorrogação da medida, que deveria expirar nesta segunda-feira (31). Ela foi declarada após um golpe que ocorreu exatamente há um ano.

Sob as regras constitucionais, as autoridades poderão prorrogar a medida atual por mais seis meses, mantendo assim o país sob o estado de emergência por um total de dois anos.

As autoridades militares estão planejando uma eleição para agosto de 2023. A prorrogação dá tempo aos militares para se prepararem para a eleição e explorarem formas de solidificar seu domínio sobre o poder.

Os militares têm enfrentado a oposição persistente dos manifestantes anti-golpe. Na cidade de Yangon, houve ataques esporádicos às instalações militares e policiais, supostamente encenados por forças pró-democracia.

As tensões entre militares e cidadãos estão aumentando, pois os ativistas planejam realizar uma “greve silenciosa” para marcar o primeiro aniversário do golpe.

Eles estão convocando a população para tirar o dia de folga e ficar em casa, enquanto as autoridades estão ameaçando com ações legais para qualquer um que se junte a tais protestos.

O governo dos EUA, nesta segunda-feira (31), impôs sanções a sete indivíduos e duas entidades ligadas ao exército de Myanmar.

O Secretário de Estado norte-americano, Antony Blinken, disse em uma declaração que desde o golpe o povo do país “tem se mantido firme na rejeição do governo militar e no apelo ao retorno de seu país ao caminho da democracia inclusiva”.

Ele acrescentou que “os Estados Unidos continuarão a trabalhar com nossos parceiros internacionais para enfrentar os abusos dos direitos humanos e pressionar o regime a cessar a violência, liberando todos aqueles injustamente detidos”.

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