Japão está aceitando aplicações das doses de reforço no local de trabalho
Mais de 50.000 profissionais médicos no Japão já receberam uma terceira dose da vacina contra o coronavírus chinês. E o Ministério da Saúde começou a aceitar inscrições de empresas e universidades que querem oferecer vacinas de reforço por conta própria.
A All Nippon Airways é uma das cerca de 800 organizações que se candidataram nesta segunda-feira (13). Ela planeja começar com pilotos e comissários de bordo em linhas internacionais.
A empresa aérea Sasaki Yohei disse que: “Gostaríamos de criar um ambiente onde os clientes pudessem usar nosso serviço com tranquilidade”.
A Universidade de Hiroshima, no oeste do Japão, também se candidatou no primeiro dia. Ela planeja perguntar aos estudantes se eles querem receber uma terceira dose.
Uma aluna disse que: “Se houver terceira dose disponível, eu quero receber. Espero que isso ajude a prevenir infecções ou sintomas graves”.
Funcionários do Ministério da Saúde dizem que os candidatos aprovados receberão suas primeiras entregas da vacina Moderna em meados de fevereiro.
Eles começariam a administrá-las em março.
Para qualificar-se, os locais de trabalho devem estar preparados para inocular pelo menos 1.000 pessoas, em princípio.
As pessoas podem receber uma terceira dose da vacina 8 meses após a segunda. Um especialista em virologia diz acreditar que as vacinas de reforço poderiam ajudar a proteger as pessoas contra a variante Ômicron, que está se espalhando globalmente.
O Professor Nakayama Tetsuo da Universidade de Kitasato disse que: “A variante poderia evitar anticorpos com suas mutações. Mas uma dose de reforço induziria imunidade celular que poderia responder a uma ampla gama de mutações. Se um alto nível de imunidade celular for mantido, provavelmente evitará que o vírus cause sintomas graves”.
O Ministério da Saúde confirmou mais 4 infecções por Ômicron na segunda-feira (13), elevando o número total de casos detectados no Japão para 17.
As quatro pessoas infectadas apresentaram positivo para o coronavírus chinês na chegada ao Japão. Eles tinham estado na Nigéria, Quênia ou Estados Unidos.
A Organização Mundial da Saúde – OMS afirma que dados iniciais sugerem que a variante Omicron, provavelmente, ultrapassará a cepa Delta onde ocorre a transmissão comunitária.
A Ômicron foi detectada em mais de 60 países e regiões.
O primeiro-ministro da Grã-Bretanha está instando o público a reconhecer o ritmo de propagação da variante em seu país e a obter a dose de reforço.
O primeiro-ministro Boris Johnson disse que: “Amanhã, será a maioria dos casos e está aumentando o tempo todo. E infelizmente, sim, a Ômicron está produzindo hospitalizações, e infelizmente, pelo menos um paciente já foi confirmado como tendo morrido pela variante”.
A mídia estatal da China informa que o primeiro caso de Ômicron na China continental foi uma pessoa que chegou na cidade de Tianjin vinda do exterior na quinta-feira (9).
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