Tensão aumenta à medida que estrangeiros deixam a Etiópia
As Nações Unidas ordenaram a evacuação de familiares de seu pessoal internacional da Etiópia, à medida que os combates se intensificam entre o governo e as forças de minorias étnicas.
O conflito entre as tropas do governo etíope e as forças tigrarianas, da região norte do país, tem continuado desde novembro do ano passado. O governo declarou o estado de emergência em 2 de novembro.
A agência de notícias AFP e outros meios de comunicação noticiaram que as forças tigrarianas estão intensificando sua ofensiva. Combatentes, supostamente, tomaram o controle de uma cidade a cerca de 220 quilômetros a nordeste da capital Adis Abeba no início desta semana.
Um porta-voz da ONU disse na terça-feira (23) que o pessoal internacional continuará apoiando as operações no país, mas centenas de membros da família serão “temporariamente” realocados.
O governo dos Estados Unidos pediu a seus cidadãos que deixassem a Etiópia imediatamente em 16 de novembro. A França e a Alemanha tomaram medidas semelhantes na terça-feira (23).
O Ministério das Relações Exteriores do Japão está solicitando fortemente a seus cidadãos em Adis Abeba e em todo o país que considerem a possibilidade de sair. As autoridades disseram que cerca de 210 cidadãos japoneses estavam na Etiópia no início de novembro, e que muitos deixaram o país desde então.
O primeiro-ministro etíope, Abiy Ahmed, afirmou nas mídias sociais que irá para a linha de frente para liderar as forças governamentais. A situação permanece tensa, já que ambos os lados não mostram sinais de rendição.
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