Presidente de Myanmar preso depõe em um tribunal
O presidente de Myanmar, Win Myint, detido, testemunhou que ele recusou quando os militares tentaram forçá-lo a renunciar pouco antes de um golpe de Estado em fevereiro.
Win Myint compareceu no tribunal nesta terça-feira (12). Ele foi detido em 1º de fevereiro juntamente com a conselheira estatal, Aung San Suu Kyi. Ele foi julgado por várias acusações, tais como incitação.
Em testemunho citado por seu advogado, Win Myint disse que oficiais militares se aproximaram dele mais cedo naquele dia e lhe disseram para renunciar por causa de problemas de saúde.
Ele disse que os oficiais o advertiram que ele enfrentaria muitos danos se recusasse, mas ele lhes disse que sua saúde estava bem e que preferiria morrer a consentir.
Os militares de Myanmar procuraram justificar seu controle do poder como constitucional, alegando fraude nas eleições gerais do ano passado, que foi ganha pelo partido democrático liderado por Aung San Suu Kyi.
Mas alguns especialistas jurídicos sugeriram que a detenção de Win Myint, a nomeação do vice-presidente, que é um ex-oficial militar, para substituí-lo, e a declaração de estado de emergência são inconstitucionais.
O testemunho de Win Myint pode dar impulso às alegações do lado pró-democracia de que os movimentos dos militares no golpe de estado são inconstitucionais.
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