Mulher no Japão quer confidencialidade no parto
Um hospital no sudoeste do Japão informa que uma mulher grávida quer dar à luz sem revelar sua identidade, o que poderia levantar questões legais para o bebê.
O Hospital Jikei, na cidade de Kumamoto, disse aos repórteres nesta sexta-feira (29) que a mulher se recusa a dizer quem ela é, e os médicos estão altamente propensos a fazer um parto confidencial.
O hospital disse que pediu à prefeitura que realizasse consultas para que fossem tomadas medidas de apoio, pois se ela continuar escondendo sua identidade e entregar o bebê, não haverá registro familiar para o recém-nascido.
O diretor Hasuda Takeshi disse que a equipe nunca cuidou de uma mãe grávida que permaneceu em silêncio sobre sua identidade por duas semanas.
O Hospital Jikei tem a única escotilha de bebê do Japão, o que permite aos pais que não podem criar filhos por razões financeiras ou outras, deixar seus recém-nascidos anonimamente.
Há dois anos, o hospital iniciou uma estrutura para aceitar mulheres que desejam um parto confidencial como forma de evitar que elas façam o parto em casa sem ajuda médica.
As mulheres precisam dizer quem são apenas para o chefe do centro de consulta do hospital.
O hospital declara que dirá às crianças nascidas através de nascimentos confidenciais quem são seus pais, depois que as crianças crescerem e quiserem saber.
O Japão não tem uma estrutura legal para nascimentos confidenciais.
O Ministério da Saúde afirma que não há nenhum caso conhecido de tais nascimentos no país.
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