Jornalista filipina Maria Ressa divide o Nobel da Paz com Dmitry Muratov
O Prêmio Nobel da Paz foi concedido aos jornalistas Maria Ressa e Dmitry Muratov por seus esforços para salvaguardar a liberdade de expressão nas Filipinas e na Rússia.
Ressa é a CEO da Rappler, uma agência de notícias crítica ao regime do presidente das Filipinas, Rodrigo Duterte, enquanto Muratov dirige o jornal russo independente Novaya Gazeta.
“O jornalismo livre, independente e baseado em fatos serve para proteger contra abusos de poder, mentiras e propaganda de guerra”, disse Berit Reiss-Andersen, presidente do Comitê Nobel da Noruega, ao anunciar o prêmio em Oslo, nesta sexta-feira (8).
Ela disse que a escolha do comitê “tem o objetivo de ressaltar a importância de proteger e defender estes direitos fundamentais”.
É a 102ª vez que o prêmio é concedido. Os vencedores anteriores incluem Nelson Mandela, Martin Luther King, Jr., o dissidente polonês Lech Walesa, o último líder da União Soviética, Mikhail Gorbachev, e quatro presidentes dos EUA.
No ano passado, o Programa Mundial de Alimentação da ONU recebeu o prêmio.
Ressa torna-se a primeira mulher a ser premiada com um Prêmio Nobel este ano. Os prêmios em medicina, física, química e literatura foram entregues no início desta semana.
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