Generais tomam o poder no Sudão
Militares tomaram o poder, nesta segunda-feira (25), em um golpe de Estado no Sudão. Suas forças mataram pelo menos sete pessoas e feriram 140 nos protestos que se seguiram.
Líderes militares e civis haviam trabalhado juntos em um governo interino. Os militares estavam prontos para entregar a liderança aos civis. Mas as tropas prenderam o primeiro-ministro, Abdalla Hamdok, e dissolveram o governo.
O general Abdel Fattah al-Burhan anunciou que estava impondo um estado de emergência. Ele disse que os militares completariam a transição para a democracia e prosseguiriam com as eleições planejadas para 2023.
Milhares de manifestantes invadiram as ruas da capital, Khartoum. Multidões se reuniram fora do quartel general do exército. Em seguida, as tropas abriram fogo.
Líderes de todo o mundo condenaram o golpe. O secretário geral das Nações Unidas, Antonio Guterres, pediu a libertação do primeiro-ministro e outros. O governo dos EUA suspendeu a ajuda de 700 milhões de dólares.
Os sudaneses sofreram durante décadas sob seu antigo líder, Omar Hassan al-Bashir. Os manifestantes o depuseram há dois anos. Os residentes querem deixar esse tipo de liderança para trás.
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