China sedia as conversações da ONU sobre biodiversidade
A 15ª conferência dos signatários da Convenção das Nações Unidas sobre Diversidade Biológica, conhecida como COP15, foi aberta nesta segunda-feira (11) na cidade de Kunming, no sul da China.
As conversações têm como objetivo adotar uma nova estrutura global de biodiversidade para substituir a que foi adotada na conferência de 2010 em Aichi, Japão, pela meta de 2020.
A reunião bienal foi aberta após um adiamento de um ano devido à pandemia do coronavírus chinês. Mais de 190 países e territórios encontram-se listados como partes da convenção.
Na cerimônia de abertura, o vice-primeiro-ministro chinês e presidente da COP15, Han Zheng, destacou as realizações de seu país na proteção da biodiversidade. Ele disse que as reservas naturais em terras na China representam 18% da área terrestre do país, acima da meta estabelecida em Aichi.
Ele também citou como exemplo de progresso uma proibição da pesca no rio Yangtze por 10 anos, lar de numerosas espécies endêmicas.
A conferência está dividida em duas partes para atenuar o risco de infecções por coronavírus chinês. A primeira parte é composta principalmente de palestras ministeriais on-line e continuará até sexta-feira (15). A segunda parte incluirá reuniões presenciais para finalizar uma nova estrutura e será realizada do final de abril até o início de maio do próximo ano.
O presidente chinês Xi Jinping transmitirá uma mensagem em vídeo na sessão de terça-feira (12). Os observadores dizem que a China está tentando se apresentar como um país que intermedia conflitos de interesse entre nações desenvolvidas e em desenvolvimento sobre uma nova estrutura de biodiversidade.
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