China faz 149 incursões no espaço aéreo de Taiwan em 4 dias
O número de incursões de aeronaves militares chinesas na Zona de Identificação de Defesa Aérea, Air Defense Identification Zone – ADIZ, de Taiwan ultrapassou 140 em apenas quatro dias.
O Ministério da Defesa de Taiwan informa que 56 caças, bombardeiros e outras aeronaves chinesas entraram na zona, que fica sobre as águas a sudoeste de Taiwan, nesta segunda-feira (4).
Este número marcou o maior número de aeronaves chinesas rastreadas na zona em um único dia desde que o ministério começou a liberar tais números em setembro do ano passado.
O número de tais incidentes aumentou desde 1º de outubro, quando a China observa o dia de sua fundação nacional. O número cumulativo para os primeiros quatro dias de outubro chegou a 149.
Durante os dois primeiros dias de outubro e na segunda-feira, muitos dos principais caças da China voaram para a zona não apenas durante o dia, mas também durante a noite.
Jie Zhong da Fundação de Política Nacional de Taiwan disse que estes movimentos sugerem que a China tem mais caças de combate em sua frota e melhorou sua capacidade de operações com várias unidades e a capacidade dos pilotos de voar à noite.
O Conselho de Assuntos do Continente de Taiwan emitiu uma declaração exigindo que a China pare imediatamente o que o conselho denominou de “provocações não pacíficas e irresponsáveis”.
O conselho acrescentou que as ações prejudicaram significativamente a paz e a estabilidade do Estreito de Taiwan e aumentaram as tensões regionais.
Na segunda-feira (4), a China reagiu a uma declaração do porta-voz do Departamento de Estado dos Estados Unidos, Ned Price, exortando Pequim a parar sua pressão militar sobre Taiwan.
O porta-voz do Ministério das Relações Exteriores chinês Hua Chunying disse: “Taiwan pertence à China e os EUA não estão em posição de fazer comentários irresponsáveis”.
Hua disse que os EUA têm feito “movimentos negativos”, incluindo vendas de armas para Taiwan e navegação frequente de navios de guerra americanos através do Estreito de Taiwan.
Hua disse, “estes movimentos provocativos minam as relações China-EUA e a paz e estabilidade regional. A China se opõe firmemente a eles e tomou as contramedidas necessárias”.
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