Anistia Internacional fechará os escritórios de Hong Kong em meio a repressão dos movimentos pró-democracia
O grupo de direitos humanos Anistia Internacional fechará seus dois escritórios em Hong Kong em meio a uma repressão aos movimentos pró-democracia.
A organização anunciou nesta segunda-feira (25) que o escritório local, voltado para a educação em direitos humanos no território, cessará suas operações em 31 de outubro.
O outro escritório, que realiza trabalhos de pesquisa, defesa e campanha no Leste e Sudeste Asiático e na região do Pacífico, deverá fechar até o final do ano.
O grupo disse que a lei de segurança nacional de Hong Kong tornou, efetivamente, impossível para os grupos de direitos humanos no território trabalhar livremente e sem medo de sérias represálias por parte do Partido Comunista Chinês.
Afirmou que a lei, de formulação vaga, tem sido usada arbitrariamente como pretexto para restringir os direitos humanos, a liberdade de expressão, a reunião pacífica e associação, e para reprimir dissidências e oposição política.
A organização está em funcionamento em Hong Kong há cerca de quatro décadas. Em 2019, o grupo levantou vozes contra a repressão policial nos protestos pró-democracia.
Diversos grupos pró-democracia estão se dissolvendo em Hong Kong, pois foram pressionados pela lei de segurança nacional.
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