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Novo movimento sobre contracepção no Japão

26 de setembro é o Dia Mundial da Contracepção. Uma campanha global é realizada neste dia para ajudar a reduzir o número de gravidezes indesejadas.

Novo movimento sobre contracepção no Japão

26 de setembro é o Dia Mundial da Contracepção. Uma campanha global é realizada neste dia para ajudar a reduzir o número de gravidezes indesejadas.

Um novo movimento começou no Japão para difundir a conscientização sobre vários contraceptivos, para que as mulheres possam tomar a iniciativa no controle da natalidade. As mulheres no Japão têm, atualmente escolhas limitadas, em comparação com outros países.

Um relatório das Nações Unidas informa que, no Japão, os preservativos constituem 75% dos métodos utilizados, mostrando uma tendência a confiar nos anticoncepcionais masculinos. O uso de pílulas anticoncepcionais no país permanece em 6%. Nos países ocidentais, as pílulas anticoncepcionais constituem 31%, os preservativos 25% e os dispositivos intra-uterinos, ou DIUs, 14%.

No Japão, não é raro que os homens se recusem a usar contraceptivos, levando a gravidezes indesejadas e abortos.

Fukuda Kazuko, de 26 anos de idade trabalhando para uma organização internacional, lançou um projeto para lançar luz sobre os problemas da contracepção no Japão. Ela disse que pílulas anticoncepcionais estão disponíveis em farmácias ou são distribuídas gratuitamente em outros países.

Ela também disse que muitos métodos diferentes, tais como implantes contraceptivos, não são autorizados no Japão, nem são usados adesivos contraceptivos na pele.

Fukuda é atualmente conselheira de um grupo de reflexão, o Instituto de Saúde e Política Global. Ela está ajudando a preparar um lugar onde jovens mulheres podem discutir casualmente sexo em cafés próximos a universidades em sete locais em Tóquio.

Os organizadores planejam aumentar a conscientização sobre vários contraceptivos e distribuir preservativos gratuitamente nos cafés. Especialistas também estarão disponíveis para consulta.

Fukuda também está desenvolvendo um kit educacional de contraceptivos, como os usados nas escolas dos países ocidentais que adotam uma abordagem prática.

Ela planeja distribuir o kit para as enfermarias do ensino médio, juntamente com um folheto contendo informações sobre doenças sexualmente transmissíveis e onde obter ajuda.

Fukuda disse que ainda há preconceito no Japão contra as mulheres que usam contraceptivos e que existe uma atmosfera geral que dificulta a discussão do assunto pelas mulheres.

Ela diz que se as pessoas entendessem que a contracepção é um direito das mulheres de proteger sua saúde, carreira e futuro, então isso ajudaria a baixar o preço dos contraceptivos, além de proporcionar mais escolhas.

Fukuda acrescenta que as pessoas precisam ser capazes de aprender sobre a contracepção desde tenra idade e ser capazes de discuti-la em um ambiente seguro. Ela também disse que mais pessoas devem ser capazes de oferecer apoio.

 

SourceNHK World

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