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segunda-feira, 23 dezembro, 2024 3:11: pm
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Brasil do absurdo: TSE suspende monetização da empresa americana Gettr

TSE suspende monetização à bolsonaristas de empresa americana que não possui monetização.

Brasil do absurdo: TSE suspende monetização da empresa americana Gettr

TSE suspende monetização à bolsonaristas de empresa americana que não possui monetização.

O corregedor-geral do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), ministro Luis Felipe Salomão, determinou hoje (7) a suspensão de pagamentos feitos pela rede social Gettr, que não possui representação no Brasil e nem monetização, a perfis que “publicam ameaças à democracia brasileira e são investigados em inquérito que tramita no TSE”, entre eles os de apoiadores do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), informou o tribunal em comunicado.

A nota do TSE não lista todos os alvos da decisão, mas cita “os blogueiros Allan dos Santos e Oswaldo Eustáquio, que já foram alvo de operações anteriores” e que são conhecidos apoiadores de Bolsonaro.”

O corregedor decidiu também que a rede não deve usar algoritmos que possam sugerir ou indicar outros canais e vídeos que ataquem o sistema de votação brasileiro e a legitimidade das eleições. “Tal proibição não englobará pesquisa ativa de usuários em busca por conteúdo específico com utilização de palavras-chaves”, disse o ministro.

Criador do Gettr ficou em silêncio na PF
A Gettr é uma rede social criada pelo americano Jason Miller, ex-assessor do ex-presidente dos EUA Donald Trump. Miller esteve no Brasil nos últimos dias para participar de um evento conservador organizado pelo deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), e encontrou-se inclusive com o presidente Jair Bolsonaro, pai do deputado.

Mais cedo nesta terça-feira (7), por ordem do ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal), o ex-assessor de Trump e o brasileiro Gerald Almeida Brant foram interrogados pela Polícia Federal nos inquéritos que apuram a organização de atos antidemocráticos e a disseminação de ameaças e informações falsas sobre o Supremo e seus integrantes.

A defesa de Jason Miller e Gerald Almeida Brant informou que eles não haviam tido “acesso integral aos autos dos aludidos inquéritos”, e que por isso ficaram em silêncio.

SourceUOL

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