Lukashenko reafirma controle sobre o poder em Belarus

O presidente da Belarus, Alexander Lukashenko, marcou o primeiro aniversário de sua reeleição insistindo que a votação foi democrática e justa.

No entanto, milhares de pessoas que protestaram contra o resultado sofreram espancamentos e prisões por parte das forças de segurança.

Lukashenko é presidente há 27 anos. Em uma coletiva de imprensa em Minsk na segunda-feira (9), ele se classificou como sendo uma “pessoa razoável” e disse que seus oponentes estavam se preparando para um golpe. Ele disse que nunca ditou nada a ninguém e que não vai fazer isso agora. Ele acrescentou que o único recurso que ele pode fornecer é para a segurança e a proteção do estado soberano e independente bielorrusso pela primeira vez em todos estes séculos.

Ele negou o envolvimento na morte, na semana passada, de um ativista bielorrusso exilado na Ucrânia. Ele também criticou a velocista olímpica bielorrussa Krystsina Tsimanouskaya, que fugiu para a Polônia durante os Jogos de Tóquio em vez de voltar para casa. Ele disse que ela foi “manipulada” para fazer isso por seus associados na Polônia.

Centenas de pessoas se reuniram em Varsóvia, Polônia, para um protesto no domingo (8). Muitos bielorrussos que participaram disseram que seriam presos se tentassem se manifestar de volta para casa.

Um deles é a líder da oposição Svetlana Tikhanovskaya. Ela fugiu para a Lituânia pouco depois das eleições do ano passado.

Tikhanovskaya disse na capital, Vilnius, na segunda-feira (9) que sabe que escolha os bielorrussos fizeram há um ano. Ela disse que fez a mesma escolha, e que não importa o tempo ou a dificuldade de seu caminho para a liberdade, ela a percorrerá junto com os bielorrussos.

Líderes nos Estados Unidos, no Canadá e na Europa impuseram sanções à Bielorússia durante todo o mandato de Lukashenko. Agora eles estão impondo novas sanções, incluindo sanções ao comitê olímpico bielorrusso por suspeita de lavagem de dinheiro.