EUA oferecerão doses de reforço de vacinas contra o coronavírus chinês em setembro
A administração do Presidente dos EUA Joe Biden divulgou planos para fornecer vacinas contra o coronavírus chinês para aqueles que receberam duas doses.
O governo lançou um programa de vacinação em dezembro do ano passado.Até 17 de agosto, 168,9 milhões de pessoas, representando 50,9% da população dos EUA, estão totalmente vacinadas.
A propagação da variante altamente contagiosa Delta, no entanto, fez com que o número de novos casos subisse acima do que era durante o pico do surto de verão nos EUA no ano passado.
O Departamento de Saúde e Serviços Humanos divulgou nesta quarta-feira (18) uma declaração dizendo que as vacinas continuam a ser eficazes na redução do risco de doenças graves.
Mas diz que os dados disponíveis “deixam muito claro” que a proteção contra a infecção começa a diminuir com o tempo, após as doses iniciais de vacinação.
Diz que será necessária uma vacina de reforço para maximizar e prolongar a proteção induzida pela vacina.
Diz que as doses de reforço serão oferecidas a partir da semana de 20 de setembro e começando oito meses após a segunda dose de um indivíduo.
São elegíveis para uma terceira dose as pessoas que foram inoculadas com a vacina desenvolvida em conjunto pela Pfizer e seu parceiro alemão BioNTech, ou aquela criada pela Moderna.
Os prestadores de serviços de saúde e os idosos devem começar a receber as vacinas.
As autoridades também dizem que precisam de mais algumas semanas para receber dados sobre os receptores da vacina Johnson & Johnson para planejar uma vacina de reforço também para eles.
A declaração, co-autoria do diretor dos Centros de Controle e Prevenção de Doenças, Rochelle Walensky, diz que a “prioridade máxima” é proteger o povo americano.
Enquanto isso, o cientista chefe da Organização Mundial da Saúde, Soumya Swaminathan, expressou uma opinião diferente aos repórteres na quarta-feira.
Ela disse que os dados não indicam que os impulsionadores são necessários para todos.
A OMS tem apelado às nações para que não administrem reforços de vacinas até pelo menos o final de setembro, numa tentativa de promover inoculações em países em desenvolvimento e em outros lugares.
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