Corredora olímpica bielorrussa quer correr pelo reprimidos de seu país
A velocista olímpica bielorrussa no exílio, Krystsina Tsimanouskaya, disse que quer enviar uma mensagem de encorajamento às pessoas reprimidas pelo governo do presidente de seu país, Alexander Lukashenko.
Tsimanouskaya falou à NHK em uma entrevista exclusiva online no domingo (8).
Ela obteve refúgio na Polônia e chegou no país na quarta-feira (4) depois de se recusar a embarcar num vôo de Tóquio para sua pátria.
Ela alegou que estava sendo forçada a voltar para casa por publicar comentários em mídia social que eram vistos como críticos do governo bielorrusso.
Tsimanouskaya disse que procurou asilo porque de outra forma teria sido presa, ou internada em um hospital psiquiátrico na Belarus.
Ela disse que tem que estar sob guarda constante na Polônia, e não tem certeza se é seguro para ela sair de casa. Ela fez menção a um ativista anti-governamental bielorrusso que foi encontrado morto na Ucrânia no início deste mês.
Tsimanouskaya também indicou que espera participar de uma maratona a ser realizada na Polônia e em outros lugares para marcar um ano desde as eleições presidenciais bielorrussas, o que provocou protestos em massa de pessoas que alegam que o voto foi manipulado.
Ela disse que quer continuar correndo para apoiar as pessoas em seu país de origem, incluindo jornalistas, atletas e prisioneiros políticos.
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