China e Coréia do Sul criticam visita de ministros a Yasukuni
A China protestou fortemente contra uma oferenda feita pelo Primeiro Ministro japonês, Suga Yoshihide, ao Santuário Yasukuni em Tóquio e contra as visitas de domingo (15) de seus membros do Gabinete. O Japão marca o fim da Segunda Guerra Mundial em 15 de agosto.
O Santuário Yasukuni homenageia os mortos de guerra do Japão. Entre os lembrados estão os líderes condenados por crimes de guerra após a Segunda Guerra Mundial.
O porta-voz do Ministério das Relações Exteriores chinês, Hua Chunying, emitiu uma declaração no domingo (15), dizendo que o lado chinês apresentou representações solenes com o lado japonês através dos canais diplomáticos para registrar forte insatisfação e firme oposição.
A declaração diz que a China insta o Japão a honrar seriamente seu compromisso de enfrentar e refletir sobre sua história de agressão, tratar com cuidado questões históricas como o Santuário Yasukuni, fazer uma ruptura com o militarismo e ganhar a confiança de seus vizinhos asiáticos e da comunidade internacional através de ações concretas.
O porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da Coréia do Sul disse em um comentário: “O governo expressa profunda decepção e pesar sobre os líderes japoneses repetindo o envio de oferendas e visitas ao Santuário Yasukuni que enobrece a guerra de agressão passada do Japão e consagra os criminosos de guerra”.
A declaração exorta “pessoas responsáveis no Japão a mostrar com ação sua humilde busca de alma e genuína reflexão sobre a história, ao mesmo tempo em que assinala que somente quando baseado em tal atitude, o Japão será capaz de construir relações orientadas para o futuro com a Coréia do Sul e ganhar a confiança de outros vizinhos”.
O ministério convocou um executivo da embaixada do Japão em Seul para apresentar um protesto após a visita do Ministro da Defesa, Kishi Nobuo, ao santuário na sexta-feira (13).
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