Atleta bielorrussa exilada agradece a Polônia e o Japão
A velocista bielorrussa que se recusou a retornar a sua terra natal depois de competir nos Jogos Olímpicos de Tóquio 2020 expressou sua gratidão às autoridades japonesas e polonesas. Ela falou de Varsóvia depois de ter recebido um visto humanitário da Polônia.
Krystsina Tsimanouskaya disse no início desta semana que publicou reclamações na mídia social sobre ter sido ordenada a participar de um evento para o qual ela não tinha sido indicada. Ela disse que o post foi visto como crítico em relação ao governo bielorrusso, e que ela foi ordenada a voltar para casa. Mas ela se recusou a embarcar no vôo.
Tsimanouskaya realizou uma conferência de imprensa em Varsóvia na quinta-feira (5), um dia depois de ter se exilado no país. Ela disse que estava feliz por estar em um lugar seguro. A Polônia faz fronteira com a Belarus.
Tsimanouskaya revelou que falou com sua avó por telefone a caminho do aeroporto de Haneda, em Tóquio, depois de receber ordem para voltar. Ela disse que sua avó a aconselhou a não voltar, pois ela poderia ser internada em um hospital ou em uma prisão.
Tsimanouskaya expressou sua prontidão para voltar para casa assim que ela tiver certeza de que é seguro fazê-lo. As autoridades bielorrussas têm reprimido os críticos da administração do Presidente Alexander Lukashenko.
No final da conferência de imprensa, Tsimanouskaya mostrou sua determinação em continuar sua carreira atlética exibindo uma camiseta com as palavras em inglês: “I just want to run”.
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